quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Now

 
Agora ar é ar e coisa é coisa:
traço nenhum da terra celestial seduz
nossos olhos sem ênfase onde luz
a verdade magnífica do espaço.
Montanhas são montanhas;
céus são céus -
e uma tal liberdade nos aquece
que é como se o universo uno,
sem véus,
total de nós (somente nós)
viesse - sim;
como se, despertas do torpor do verão,
nossas almas mergulhassem
no branco sono onde se irá depor
toda a curiosidade deste mundo
(com júbilo de amor)
imortal e a coragem de receber do tempo o sonho mais profundo.
                                                                  (tradução de Agusto Campos)
 


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3 comentários:

Daniela Filipini disse...

As coisas são o que são, simplesmente.

Linda poesia.

Alice Aquino disse...

Linnndo seu post =)
Querida,obrigada pelo comentário lá no blog.
Vim desejar um Feliz Natal pra ti e tua família.
\o/
Ah,pode deixar que o espírito natalino parece que vai aparecer.
rsrs

Tiago Moralles disse...

A arte de não deixar pra depois.